"The Boeing of View"
Ao contrário do que se costuma dizer, isto hoje era para meninos!!!
Não porque o vento não estivesse realmente potente, mas porque os verdadeiros meninos foram ver o WindGuru e desataram a sacar das máquinas de costura e dos dedais em carbono e desenvolveram verdadeiras obras de resistência à força eolica.
Grandes inovações no reino da velaria foram apresentadas hoje na baía de Cascais: As já comprovadas 747®Sails em tecido XPTO à prova de rugas e vincos, que funcionam bem que se fartam e ainda por cima estão com a componente estética apurada ao mais elevado grau. O mesmo não se poderá dizer de outra grande inovação ao nível do corte, "valuma XL" do grande construtor 171, que apesar da qualidade demonstrada foi traído pelo fornecedor de material que dispensou a cor mais duvidosa que existia no stock.
Com vagalhões a atingir um mastro de altura e vento de 25 nós, os 6 valentes sobreviventes conseguiram a proeza de terminarem 3 longas regatas (ou melhor, quase, pois metade ainda conseguiu ficar pelo caminho...). A melhor ilustração da dureza da prova foi quando a frota demorou 10 minutos para cruzar a linha de LARGADA! O corpo de juizes ainda equacionou a possibilidade de alterar as regras de prova para: "ganha a embarcação que conseguir largar" e "dá-se prémio especial de destreza à embarcação que conseguir virar de bordo à primeira (ou mesmo à 10a) tentativa"
Finalmente a grande revelação são as "chungaSails" do 303, produzidas em 20 minutos com uma tesoura afiada no rig da graupner. A verdade é que o olho treinado deste construtor acertou com a linha no buraco da agulha e deixou o resto da frota "a ver navios". O único apontamento negativo é que em vez do número 303 este velejador apresenta agora o 302 e meio.
Pespontos à parte, a verdade é que a maior parte dos malveirões ficaram-se pela lareira e pelo filme de domingo à tarde (estava realmente muito desagradável na rua).
Como a tabela de classificação indica, as velas à malveirão estão a dar que falar nestes dias de brisa intensa.
O Carlos, o Dourada e o Kako, todos pipis com os seus rigs megasuperpró, foram para casa dar mais um cheirinho nas afinações. (o Kako fez a regata à homem com o rig B, recebeu o C de presente mas deixou em casa para não se amarrotar).
Assinala-se ainda com destaque a presença incomparável do Sr. Manuel que por incrível que pareça teve uma falha no equipamento, a água salgada não perdoa (excesso de trabalho para os malveirões que não abrandam nas encomendas). O Carlos Miranda também foi atacado pelo vírus do Sal que lhe papou uma caixa cheia de servos e receptores e retirou a hipotese de vencer uma das regatas com avanço brutal. Aguardam-se novos desenvolvimentos anti-corrosão no estaleiro do Algarve.
Agradecimentos especiais à Juri de serviço que resistiu heróicamente às temperaturas negativas que se faziam sentir na rajada, ao Dourada que pôs o barco à disposição da comissão de regatas para colocar as boias e ao Rumble Fish (181) que fez uma bela reportagem fotográfica do evento e incentivou o pessoal (para a próxima dás ao dedal que também vais para a água).
Finalmente assinala-se aqui um case-study de 3 regatas que demoraram uma tarde inteira, com o vento a levar a frota para trás cada vez que tentava largar e com as incontáveis tentativas de rondar a boia da bolina (desta já vai dar?... ainda não! Mais 6 ou 7 bordos e recuperam-se os 20 metros perdidos na refrega.)
Ao contrário do que se costuma dizer, isto hoje era para meninos!!!
Não porque o vento não estivesse realmente potente, mas porque os verdadeiros meninos foram ver o WindGuru e desataram a sacar das máquinas de costura e dos dedais em carbono e desenvolveram verdadeiras obras de resistência à força eolica.
Grandes inovações no reino da velaria foram apresentadas hoje na baía de Cascais: As já comprovadas 747®Sails em tecido XPTO à prova de rugas e vincos, que funcionam bem que se fartam e ainda por cima estão com a componente estética apurada ao mais elevado grau. O mesmo não se poderá dizer de outra grande inovação ao nível do corte, "valuma XL" do grande construtor 171, que apesar da qualidade demonstrada foi traído pelo fornecedor de material que dispensou a cor mais duvidosa que existia no stock.
Com vagalhões a atingir um mastro de altura e vento de 25 nós, os 6 valentes sobreviventes conseguiram a proeza de terminarem 3 longas regatas (ou melhor, quase, pois metade ainda conseguiu ficar pelo caminho...). A melhor ilustração da dureza da prova foi quando a frota demorou 10 minutos para cruzar a linha de LARGADA! O corpo de juizes ainda equacionou a possibilidade de alterar as regras de prova para: "ganha a embarcação que conseguir largar" e "dá-se prémio especial de destreza à embarcação que conseguir virar de bordo à primeira (ou mesmo à 10a) tentativa"
Finalmente a grande revelação são as "chungaSails" do 303, produzidas em 20 minutos com uma tesoura afiada no rig da graupner. A verdade é que o olho treinado deste construtor acertou com a linha no buraco da agulha e deixou o resto da frota "a ver navios". O único apontamento negativo é que em vez do número 303 este velejador apresenta agora o 302 e meio.
Pespontos à parte, a verdade é que a maior parte dos malveirões ficaram-se pela lareira e pelo filme de domingo à tarde (estava realmente muito desagradável na rua).
Como a tabela de classificação indica, as velas à malveirão estão a dar que falar nestes dias de brisa intensa.
O Carlos, o Dourada e o Kako, todos pipis com os seus rigs megasuperpró, foram para casa dar mais um cheirinho nas afinações. (o Kako fez a regata à homem com o rig B, recebeu o C de presente mas deixou em casa para não se amarrotar).
Assinala-se ainda com destaque a presença incomparável do Sr. Manuel que por incrível que pareça teve uma falha no equipamento, a água salgada não perdoa (excesso de trabalho para os malveirões que não abrandam nas encomendas). O Carlos Miranda também foi atacado pelo vírus do Sal que lhe papou uma caixa cheia de servos e receptores e retirou a hipotese de vencer uma das regatas com avanço brutal. Aguardam-se novos desenvolvimentos anti-corrosão no estaleiro do Algarve.
Agradecimentos especiais à Juri de serviço que resistiu heróicamente às temperaturas negativas que se faziam sentir na rajada, ao Dourada que pôs o barco à disposição da comissão de regatas para colocar as boias e ao Rumble Fish (181) que fez uma bela reportagem fotográfica do evento e incentivou o pessoal (para a próxima dás ao dedal que também vais para a água).
Finalmente assinala-se aqui um case-study de 3 regatas que demoraram uma tarde inteira, com o vento a levar a frota para trás cada vez que tentava largar e com as incontáveis tentativas de rondar a boia da bolina (desta já vai dar?... ainda não! Mais 6 ou 7 bordos e recuperam-se os 20 metros perdidos na refrega.)
Foi um xxxxxxxpetáculo!!! :-)
ResponderEliminarUm grande agradecimento aos skippers Alexandre pela organização do evento, reportagem, taças, material para o juri e largada; Bonvalot e China pela logística de preparação da prova e ao distinto Juri (Pilar Bello) pela disponibilidade para acompanhar o evento; Miguel Judas pela reportagem fotográfica.
E a todos pela sempre boa disposição!!
Já agora: o que se deve fazer ao barco para proteger do sal? Passar por água doce?
Mais uma fantastica reportagem á la Boeing.
ResponderEliminarAgradecemos também as presenças de Carlos Miranda e Manuel Neves que acabaram por sofrer das fortes condições climatericas.
E parabéns ao YSub que consegiu "voar" debaixo de agua