Temos andado a treinar com um bocadinho mais de método (enxadas arrumadas, cavar regos alinhados, etc) o que me tem permitido chegar a algumas conclusões:
- Até certo nível, a afinação do barco não importa para nada, neca, desde que ande para a frente e cumpra duas regras básicas: valuma de ambas as velas descarregue e o estai abra um bocadinho mais que a grande
- A partir de certo nível a afinação do barco importa mas muito menos do que o tempo que perdemos com ela!
- No vento limite e quando se está em cima do barco, pode-se usar velas mais flat que se ganha na bolina
- Assim que se tiver dúvidas deve-se baixar o tamanho do rig salvo se existam mesmo buracos muito grandes
- A partir do tal nível, as largadas são fundamentais
- Saber bem as regras de prioridade é crucial - não para as cumprir mas para não termos receio de as impôr
- À poupa anda tudo o mesmo desde que a valuma da vela grande não esteja a despejar demais
- À bolina há diferença, mas só interessa se for na última bolina, pois como o nível ainda é "tal" e ainda não é "tal e coiso", no meio há sempre "ai e tal" e perde-se a eventual vantagem que se possa ter ganho
- O peso não interessa para nada
- O leme tem que virar bem e depressa
- Velas caseiras ou feitas nas velarias conceituadas do Moinho, VAM ou Black vai dar tudo ao mesmo se o skipper não for do nivel tal ou tal e coiso
- Não arriscar com a fiabilidade do material: em caso de dúvida troca
- E, para mim, o fundamental é mesmo isto:
- é preciso manter a concentração e não ir em conversas/atitutes que provoquem desconcentração. Se algo parece mal, mudar, trocar, o que for preciso para essa preocupação deixar de ocupar o tico e o teco
- como já dizia a mula da vizinha: o caminho mais rápido não é o mais curto: é o que tem menos confusão
Abraços!
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Calma man! Apanhaste esta inspiração e chegaste a estas conclusões enquanto conduzias a cento e 200 a caminho do guincho para mais uma sessão de kite e pensavas na apresentação que irias fazer ao cliente nessa tarde, na preparação da festa da tua filha para a noite, nos terrabytes de programação que tens que validar, nos problemas das mulheres dos teus funcionários…e mais não sei o quê.
ResponderEliminarAinda estou a pensar na seguinte lição…: “À bolina há diferença, mas só interessa se for na última bolina, pois como o nível ainda é "tal" e ainda não é "tal e coiso", no meio há sempre "ai e tal" e perde-se a eventual vantagem que se possa ter ganho”
Ah, como o peso não interessa para nada, vamos pôr uns badalos em todos os barcos da concorrência no Nacional de Faro. Os nossos não necessitam porque já são umas mulas
Essa é que é essa yellowpro. Nada vale mais do que manter a concentração. Claro que no meu caso, ver as poupas dos da frente com mais ou menos concentração, não melhora a perspectiva. Pelo sim pelo não vou juntar uma nova táctica ao compêndio: não andar sem um saco de alforrecas para colocar estratégicamente no percurso. E quem sabe também poderão fazer jeito em terra. Vou mandar vir umas em carbono do Bangueladesh.
ResponderEliminarEm relação à bolina é mesmo o que tinha escrito :-)
ResponderEliminarQuando digo o peso não interessa é 830 ou 870 vai dar ao mesmo (são os pesos que tive e tenho agora).